quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Comunicação construtiva entre professor e aluno


 Você já falou algo para alguém com boa intenção, mas não foi bem interpretado e o sujeito não reagiu como esperado? Mal-entendidos como esse podem ocorrer pois há diferença entre o que se quer dizer e como o receptor compreende o que foi dito. Toda vez que nos dirigimos a outra pessoa, transmitimos mensagens que afetam as emoções e os sentimentos dela, para melhor ou pior. Por isso, nós, educadores, precisamos ir além da boa intenção e aprender a nos comunicar de modo construtivo, usando procedimentos que auxiliem a estabelecer diálogos efetivos, mesmo nas difíceis condições da sala de aula.

A conversa com um aluno sobre determinado acontecimento ou comportamento dele, como uma postura inadequada, é mais eficiente quando não há julgamentos, culpabilizações ou desconfianças. O ideal é falar da situação, e não do caráter do envolvido. Em vez de dizer Vocês são bagunceiros, o melhor é Vocês estão saindo da classe, mas vejo carteiras fora do lugar e papéis no chão. A linguagem assim formulada, de maneira descritiva, favorece a colaboração e dá oportunidade para ele concluir o que fazer.
Evite acusar ou atacar. Isso faz com que o ouvinte canalize a energia em se defender ou se justificar, e não em solucionar o problema. Reprimendas somente incitam a raiva e diminuem a autoestima. Comentários negativos, como Você derruba tudo, que desajeitada!, também não ajudam. Já a linguagem sem crítica atrai a cooperação: A tinta caiu. Depois de limpar, vamos pensar em o que fazer para ela não cair mais?.

Quando é preciso usar a autoridade, seja firme e opte por falas curtas e objetivas, deixando de lado os sermões e as lições de moral: As mesas não foram feitas para subir nelas. Desça. E não grite, pois demonstra perda do controle. O confronto é desgastante e pode resultar em enfrentamentos. Em vez de ordenar ou ameaçar, ofereça opções, mesmo que as alternativas não sejam agradáveis. Por exemplo, dê ao aluno que grita a possibilidade de falar em voz baixa ou berrar sozinho na quadra, onde não incomoda a turma.

Quando o problema envolve o professor e os alunos, como a bagunça em classe, vale demonstrar o próprio ponto de vista, descrevendo o fato e o sentimento: Não estou conseguindo ouvir o que o Bruno está dizendo. O que podemos fazer para escutar uns aos outros?.
Caso a intenção seja acalmar alguém ou demonstrar compreensão, uma boa estratégia é a escuta ativa, em que o adulto repete resumidamente o que foi dito pela criança, sem censuras ou críticas, procurando clarear os sentimentos dela e estimulá-la a encontrar uma solução para a questão. Vale ressaltar que não existem sentimentos bons ou ruins, e todos devem ser reconhecidos. As ações que poderiam decorrer deles é que devem ser limitadas. Por exemplo: Você ficou chateada com o que a Ana fez e quer bater nela. Mas, não se bate nas pessoas. Como resolver isso sem agredir?. Assim, o aluno pode refletir sobre outras possibilidades de ação.

Claro que ninguém é paciente sempre! Essa raiva pode ser valiosa quando expressa apropriadamente e sem causar danos. Em vez de dizer Você é irritante!, o melhor é falar Quando você fica insistindo assim, vou me irritando. Aprender outra forma de se comunicar transforma as relações e requer paciência, prática e treinamento. Os alunos cooperam mais e resistem menos ao educador quando o diálogo é pautado no respeito e a dignidade de cada um é resguardada.

POR:
NOVA ESCOLA
Telma Vinha,
professora de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

terça-feira, 10 de setembro de 2019

CONSELHO TUTELAR - VOTE 13

Sou professor, sou pedagogo, sou artista, sou palestrante, sou escritor, sou protetor incansável das crianças e dos adolescentes. Possuo graduação em LETRAS, PEDAGOGIA e ARTES pelo Centro Universitário Claretiano. fui Conselheiro Tutelar em 2015 , Diretor Administrativo na ONG Humanizar (Educandário Frei Roque Biscione, coordenador de Pedagógico na AOPA - Associação Olímpiense de promoção do Adolescente, Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Olímpia, Primeiro Secretário do Conselho de Cultura de Olímpia, lecionou Espanhol no Centro de Estudos de Línguas CEL - Dr. Antonio Augusto Reis Neves e desenvolveu o Projeto Iniciação Teatral - Artes Dramáticas com o apoio da Secretária Municipal de Cultura de Olímpia . Possuo experiência na área de Educação, atuando como professor e coordenador, principalmente nos seguintes temas: Literatura: contos e lendas, Teatro, orientação profissional, cidadania e controle social.

CANDIDATO A CONSELHEIRO TUTELAR VOTE 13

Currículo Mínimo

Genival Ferreira de Miranda, 50 anos, solteiro, católico, professor, pedagogo, artista, palestrante, escritor, protetor incansável dos direitos das crianças e dos adolescentes. Possui graduação em LETRAS, PEDAGOGIA na FAER e ARTES pelo Centro Universitário Claretiano, atualmente cursando MATEMATICA pela Univesp. Desde muito jovem é membro atuante da igreja católica, tendo participado em várias pastorais, como líder de grupo de jovens, catequista, membro de equipe da liturgia, Ministro Extraordinário da Eucaristia, equipe do canto.  Diretor Administrativo na ONG Humanizar (Educandário Frei Roque Biscione), coordenador de Pedagógico na AOPA - Associação Olímpiense de promoção do Adolescente, Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Olímpia, Primeiro Secretário do Conselho de Cultura de Olímpia, lecionou Espanhol no Centro de Estudos de Línguas CEL - Dr. Antônio Augusto Reis Neves, criado e idealizador do Projeto Iniciação Teatral - Artes Dramáticas para crianças e Jovens, com o apoio da Secretária Municipal de Cultura de Olímpia. Conselheiro Tutelar no ano de 2015, por 8 meses, como suplente. Possui experiência na área de Educação; como professor e coordenador, principalmente nos seguintes temas: Literatura: Contos e Lendas, Teatro, Orientação Profissional, Curso Profissionalizante, Treinamento. Área da Assistência Social; como Agente Social, Instrutor, Arte Educador, Oficineiro nos programas: Pro-jovem, L.A, Ação Jovem, PAIF, cidadania e controle social. Atualmente é professor na rede municipal de ensino em series iniciais do ensino fundamental, também formador no programa de jovem aprendiz e professor de teatro na ABECAO.

Tendo ciência da responsabilidade exigida para o cargo e me comprometo novamente a cumpri-lo com ética, dedicação, profissionalismo e amor.